quarta-feira, 6 de outubro de 2010

RESUMO



PESQUISA GOOGLE 2009


É necessário compreender como os consumidores usam a internet e as mídias tradicionais no processo de pesquisa e decisão por apartamento/casa para alugar ou comprar. Uma pesquisa realizada no Brasil com 5.200 consumidores de pelo menos um dos 13 produtos e serviços pesquisados.


Neste processo de pesquisa e decisão, pode-se entender o que o cliente compra, onde ele pesquisa e o que influencia no momento da compra. A média da idade dos compradores é em torno de 33,8 anos e 88% está empregado. O processo de procura e decisão por imóveis é de longo prazo, e em média mais de cinco opções de imóveis são considerados. Sete, em cada dez respondentes, gastaram mais de um mês pesquisando imóveis, e 49% dos pesquisadores estavam inicialmente certos sobre o tipo de imóvel que possivelmente escolheriam.


As ferramentas de busca são extremamente importantes no processo de pesquisa por imóveis e os sites das imobiliárias são as fontes de informações on-line mais utilizadas. Essas ferramentas são úteis para encontrar os sites já conhecidos e as melhores ofertas. 30% dos pesquisadores afirmam que os vídeos on-line ajudaram a conhecer melhor as opções de moradia.


A maioria dos respondentes, ou seja, 61% estão satisfeitos com o resultado da pesquisa por imóveis e as fontes on-line são influentes durante todo o processo de pesquisa e decisão. Conseqüentemente, o Google continua sendo a ferramenta de busca mais utilizada pelos pesquisadores, por oferecer uma melhor cobertura.


Fonte:
Perfil do Mercado Consumidor e Comportamento de Compra: Imóveis Brasil, Outubro 2009, Netpop Research, LLC.

RESUMO


PESQUISA GOOGLE 2008
ESTUDO SOBRE O MERCADO DE IMÓVEIS NO BRASIL

A internet por ser um veículo de comunicação confortável, visa facilitar e adequar às necessidades dos clientes praticamente ao mesmo tempo, pesquisando os mais variados sites imobiliários sem sequer sair de casa.
Dentro de um período de 06 meses, 605 consumidores foram avaliados como clientes que optaram por adquirir imóveis novos e que compraram ou pesquisaram comparando os mais variados perfis de comercialização através de imobiliárias, incorporadoras, construtoras, sites especializados em imóveis, classificados de jornais on-line e seções de portais, atingindo consideravelmente 48% desses clientes, salientando que 52% valorizam e visitam stand de vendas. Já os que optaram por imóveis usados também fizeram pesquisa nas mais variadas buscas.
Não basta a praticidade da internet, os sites devem ser funcionais e proporcionar o maior número de informações pormenorizadas de cada imóvel na seqüência de prioridade, sendo indispensável à foto e os detalhes do imóvel, os custos envolvidos, a localização, planta baixa e até os meios de contato para a devida comercialização. Lembrando ainda que o site do processo de pesquisa mais utilizado em torno de 67% foi à ferramenta de busca. No Brasil, já na decisão de compra em 97% deste processo, 85% dos potenciais clientes elogiaram o Google, que notoriamente faz uma melhor cobertura.
Nas mídias utilizadas, a viabilização de um comparativo na estratégia cross-media que intregra o sistema on-line e off-line, também proporciona um excelente aprendizado. Só que os anúncios on-line potencializam o uso da internet na exposição de vendas de imóveis residenciais. Dentro do formato on-line mais utilizados, os banners animados são os mais lembrados.
A plataforma de mídia do Google possui as melhores ferramentas, sendo considerada a mais popular do Brasil e suas alternativas de anúncios on-line a exemplo de textos, banners animados e estáticos, imagens, vídeos e gadgets são veiculados na sua rede de conteúdo, que por possuírem maior poder de persuasão superam nas vendas, além da contribuição dos seus inúmeros sites de parceiros.

Fonte:
Perfil da amostra representativa do universo de usuários de Internet no Brasil. 2 Comscore – Media Metrix Julho 2008.

CRÉDITO IMOBILIÁRIO X CRÉDITO DE CONSUMO

Crédito imobiliário deve evoluir mais que crédito para consumo, prevê Serasa


SÃO PAULO – As concessões de crédito imobiliário devem seguir tendência contrária a verificada nas concessões de crédito para consumo, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Crédito ao Consumidor, divulgado nesta terça-feira (5).
Segundo a Serasa, as concessões feitas com recursos livres devem subir ao longo dos próximos meses, porém, em ritmo lento. Contudo, a evolução das concessões de crédito imobiliário deve ser mais acelerada.
O indicador mostra que, em agosto, a perspectiva de concessão de crédito ao consumidor para os próximos seis meses recuou 1,9% e atingiu o valor de 101,5. Esta é a sexta queda seguida.
Tal queda mostra, segundo os técnicos da Serasa, que as concessões devem crescer, porém, em ritmo menor que o verificado no primeiro semestre do ano.

Consumo X Imóvel

As operações de crédito com recursos livres são, na maioria, voltadas ao consumo. Já as concessões de crédito imobiliário são feitas basicamente com recursos direcionados.
De acordo com técnicos da Serasa, a disposição do consumidor em aumentar seus níveis de endividamento permanece elevada, devido a maior confiança e mercado de trabalho em momento favorável.
Com isso, as concessões de crédito imobiliário devem continuar se destacando na evolução da carteira de crédito do sistema financeiro às pessoas físicas.

Sobre o indicador

O Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Crédito ao Consumidor tem o objetivo de antever, em um horizonte de seis meses, as concessões reais de crédito ao consumidor.

Fonte: 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CAIXA AVALIA CAPTAR DINHEIRO COM CRÉDITO HABITACIONAL COM RECURSOS DO FGTS


 Os contratos habitacionais da Caixa Econômica Federal que tiveram como fonte de financiamento os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) também estão sendo avaliados na securitização da carteira de crédito do banco.
"Nada está descartado. Estamos iniciando o processo e fazendo análises. A questão de securitizar fundo de garantia passa muito pelas condições de juros que existem na economia", afirmou Jorge Hereda, vice-presidente de Governo da Caixa, lembrando que os empréstimos usando essa fonte de recursos têm juros baixos, logo vão oferecer um retorno menor para o investidor. A taxa básica de juros da economia, a Selic, por exemplo, está em 10,75% ao ano.
"A atratividade desse papel é uma coisa que talvez seja possível se tiver um mix de financiamento. Isso vai ser medido justamente no nosso primeiro lançamento, mas não tem nada descartado. Estamos muito fortes nessa direção", completou o executivo.
De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira, 50% da carteira de crédito de R$ 84,9 bilhões está lastreada no FGTS e 49%, em recursos da poupança. A inadimplência, considerando atrasos acima de 90 dias, permanece em 1,5% há sete meses.
A securitização consiste na transformação de uma dívida em um papel para investimento no mercado de capitais. O investidor é remunerado com uma taxa de retorno que varia de acordo com as características do financiamento, descontados os custos e o ganho do banco.
A instituição financeira, por sua vez, pode usar o dinheiro sem ter de esperar até o último pagamento do tomador do empréstimo e, com isso, ampliar sua capacidade de financiamento. O risco de inadimplência, normalmente, fica com o investidor.
De acordo com Hereda, cerca de R$ 20 bilhões já estariam prontos para uma securitização, com "nível de padrão de contratos semelhante" e "taxas de juros que podem ser compatíveis para esse mercado que existe hoje".
A emissão inicial, no entanto, será de apenas R$ 500 milhões "para testar o mercado", com lançamento previsto até dezembro. Os contratos que farão parte desse primeiro montante serão todos lastreados em recursos da poupança, segundo Hereda, já que a modalidade cobra juros mais altos dos mutuários, logo pode oferecer um retorno maior para o investidor.
"A ideia é que, no futuro, isso aconteça de uma maneira constante. Eu acho que, em dois anos, isso [a securitização] vai passar a ser uma ação importante de "funding" [fundo de recursos] da gente", ressaltou.
Por lei, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos em poupança para o crédito habitacional, mas há o temor de que o crescimento da caderneta não acompanhe o dos empréstimos nesse setor. Com o FGTS, não há essa preocupação iminente, já que os recursos previstos para os próximos anos estão acima do valor que deve ser direcionado para habitação.
BALANÇO
Os empréstimos da Caixa para habitação atingiram R$ 47,69 bilhões no acumulado do ano até 3 de setembro, com expansão de 87,6% sobre o mesmo período em 2009. O valor redorde já supera os R$ 47,05 bilhões financiados em todo o ano passado.
Desse total, R$ 20,7 bilhões tiveram como fonte o FGTS, com alta de 92% ante o mesmo período no ano passado, impulsionado pelo Minha Casa, Minha Vida.
Desde o início do programa federal, foram contratados 630.886 unidades habitacionais. A meta é atingir um milhão até o final do ano, mas o ritmo pode diminuir, apesar dos esforços da Caixa, devido à expectativa das construtoras para o reajuste, a partir de janeiro, do teto do valor do imóvel enquadrado nas regras atuais (R$ 130 mil) e da renda mensal das famílias que podem ser contempladas (R$ 4.650).
O grande desafio, ressalta, é encontrar um meio termo entre os valores que viabilizem a construção das moradias e a aquisição pelos consumidores. "Não dá para revogar a lei da gravidade e da oferta e da procura", ironizou.
Os finaciamentos com recursos da poupança totalizaram R$ 21,4 bilhões neste ano, com aumento de 53%. A estimativa para 2010, considerando todas as fontes, foi elevada hoje de R$ 60 bilhões para R$ 70 bilhões. "Todas as faixas de renda têm sido atendidas pela Caixa", disse Maria Fernanda Ramos Coelho, presidenta do banco, lembrando que, no início do ano, a meta era bem mais conservadora: R$ 55 bilhões.

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/mercado/796225-caixa-avalia-captar-dinheiro-com-credito-habitacional-com-recursos-do-fgts.shtml